Neste blog estão contidas informações a respeito da prosa contemporânea, seus principais nomes e obras. Neste período foram utilizados muitos aspectos expressivos.
Tendências contemporâneas são todas aquelas produzidas nos últimos 20 ou 30 anos, ou seja pós - ditadura.
Este blog contém mais informações sobre Lygia Fagundes, Dalton Jérson Trevisan, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Carlos Heitor Cony, bibliografis, obras e até mesmo titulos ganhados pelos mesmos.
Prosa Contemporânea
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Tendências da Prosa Contemporênea
Prosa
Na ficção psicológica de tom intimista e ao mesmo tempo engajado, destacam-se Dionélio Machado, Lígia Fagundes Telles, Fernando Sabino, Carlos Heitor Cony, Dalton Trevisan, Antonio Callado e Hermilo Borda Filho.
Como exemplo podemos citar Fernando Sabino, que publicou "O encontro marcado" no ano de 1956, que focaliza a geração que amadureceu durante a Segunda Guerra mundial, com seus sonhos e desilusões, e Carlos Heitor Cony, que publicou "A Travessia" em 1967, que retrata o universo burguês degradado , num exemplo penetrante de neo-realismo psicológico, que antecede a manifestação de uma postura mais explicitamente política, dando ênfase ao compromisso do indivíduo perante a sociedade.
Da década de 1980 à atualidade
Entre as tendência da prosa das últimas décadas, destacam-se o thriller e a novela policial, que como no cinema americano e na televisão, utilizam a violência como tema de impacto.
Um conto de um dos novíssimos autores que exemplifica com perfeição o tom e o estilo dos novos prosadores é o: Socorrinho, de Marcelino Freire. O Texto exige um leitura muito atenta às mudanças de vozes, de pontos de vista e de situações.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Lygia Fagundes
Principais Obras:
Contos:
* História do desencontro (1968)
* Antes do baile verde (1970)
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| Lygia F. |
* Venha ver o pôr do sol (1987)
* Invenção e memória (2000)
Romances:
* Ciranda de pedra (1954)
* Verão no aquário (1963)
* As meninas (1973)
* As horas nuas (1989)
Seu livro de contos, Histórias do desencontro, é publicado pela editora José Olympio, do Rio de Janeiro, e é premiado pelo Instituto Nacional do Livro, em 1958.
A Rede Globo de Televisão apresenta, em 1993, dentro da série Retratos de mulher, a adaptação da própria escritora do seu conto "O moço do saxofone", que faz parte do livro Antes do baile verde, num episódio denominado "Era uma vez Valdete".
Seminário de ratos, contos, é publicado em 1977 pela José Olympio e recebe o prêmio da categoria Pen Club do Brasil. Nesse ano participa da coletâneaMissa do Galo: variações sobre o mesmo tema, livro organizado por Osman Lins a partir do conto clássico de Machado de Assis. Integra o corpo de jurados do Concurso Unibanco de Literatura, ao lado dos escritores e críticos literários Otto Lara Resende, Ignácio de Loyola Brandão, João Antônio, Antônio Houaiss e Geraldo Galvão Ferraz.
Seu livro Invenção e Memória foi agraciado com o Prêmio Jabuti, na categoria ficção, em 2001. Recebe, também, o "Golfinho de Ouro" e o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte.
Maria do Rosário, sua mãe, falece em 1953 e, no ano seguinte, nasce seu único filho, Goffredo da Silva Telles Neto. As Edições O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, lançam Ciranda de pedra.
Pela editora Martins, de São Paulo, seu segundo romance, Verão no aquário.
Passa a viver com Paulo Emílio Salles Gomes e começa a escrever o romance As meninas, inspirado no momento político por que passa o país.
1989 é o ano de lançamento de seu romance As horas nuas. Recebe a Comenda Portuguesa Dom Infante Santo. Em 1990 seu filho, Goffredo Neto, realiza o documentário Narrarte, sobre a vida e a obra da mãe. Em 1991 aposenta-se como funcionária pública.
domingo, 14 de outubro de 2012
Dalton Jérson Trevisan
Principais Obras:
Livros:
* Novelas Nada Exemplares (1959)
* Cemitério de elefantes (
* Noites de Amor em Granada
* Morte na praça
* Guerra conjugal
- Era avesso a fotografias e jamais dava entrevistas.
- Em 1959, lançou o livro Novelas Nada Exemplares - que reunia uma produção de duas
- décadas e recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro - e conquistou o grande público.
- Escreveu, entre outros, Cemitério de elefantes, também ganhador do Jabuti e do Prêmio
- Fernando Chinaglia, da União Brasileira dos Escritores, Noites de Amor em Granada e Morte na praça, que recebeu o Prêmio Luís Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil.
- Guerra conjugal, um de seus livros, foi transformado em filme em 1975.
- Suas obras foram traduzidas para diversos idiomas: espanhol, inglês, alemão, italiano, polonês e sueco.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Rubem Fonseca
Biografia
Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 11 de maio de 1925, José Rubem Fonseca é
formado em Direito, tendo exercido várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à
literatura. Em 31 de dezembro de 1952 iniciou sua carreira na polícia, como comissário,
no 16º Distrito Policial, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro.Escolhido, com mais nove policiais cariocas, para se aperfeiçoar nos Estados Unidos, entre setembro de 1953 e março de 1954, aproveitou a oportunidade para estudar administração de empresas na New York University. Após sair da polícia, Rubem Fonseca trabalhou na Light até se dedicar integralmente à literatura. É viúvo e tem três filhos.
Reconhecidamente uma pessoa que, como
Dalton Trevisan, adora o anonimato (o único registro fotográfico que conseguimos foi
feito há muitos anos), é descrito por amigos como pessoa simples, afável e de ótimo
humor.
Principais Obras:
Livros Publicados no Brasil:
Os prisioneiros
(contos, 1963),
A coleira do
cão (contos, 1965)
Lúcia McCartney
(contos, 1967)
O caso Morel (romance,
1973)
Feliz Ano Novo
(contos, 1975)
O homem de
fevereiro ou março (antologia, 1973)
O cobrador
(contos, 1979)
A grande arte
(romance, 1983)
Bufo & Spallanzani (romance, 1986)
Vastas emoções
e pensamentos imperfeitos (romance, 1988)
Agosto
(romance, 1990)
Romance negro e
outras histórias (contos, 1992)
O selvagem da
ópera (romance, 1994)
Contos
reunidos (contos, 1994)
O Buraco na
parede (contos, 1995)
Romance negro,
Feliz ano novo e outras histórias, Editora Ediouro, Rio de Janeiro, 1996.
Histórias de
Amor (contos, 1997)
Do meio do
mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (novela, 1997)
Confraria dos
Espadas (contos, 1998)
O doente
Molière (novela, 2000)
Secreções, excreções e desatinos (contos, 2001)
Pequenas criaturas
(contos, 2002)
Diário de um Fescenino
(contos, 2003)
64 Contos de Rubem Fonseca
(contos,2004)
Ela e outras mulheres (contos, 2006)
O romance morreu (crônicas, 2007)
Ela e outras mulheres (contos, 2006)
O romance morreu (crônicas, 2007)
Prêmios Literários:
Pen Club do
Brasil, A coleira do cão.
Fundação
Cultural do Paraná, Lucia McCartney
Fundação
Cultural de Brasília, Lucia McCartney
Jabuti (Conto),
da Câmara do Livro de São Paulo, A coleira do
cão
Associação
Paulista de Críticos de Arte, O cobrador
Prêmio Estácio
de Sá, O cobrador
Prêmio Goethe
(Brasil), A grande arte
Jabuti (Romance) A grande arte
Prêmio Pedro
Nava do Museu de Literatura, Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos
Prêmio Giuseppe
Acerbi (Mantova, Itália), Vaste emozione e pensie imperfeti
Jabuti (Conto) O buraco na parede
Prêmio Machado
de Assis (Biblioteca Nacional), E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao
meu charuto
Prêmio Eça de
Queiroz (contos) da União Brasileira de Escritores, A
confraria dos Espadas
Prêmio de melhor
romance do ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), para O doente
Molière (2000)
Prêmio Luis de Camões, considerado o
"Nobel" da língua portuguesa, concedido pelos governos do Brasil e Portugal,
pelo conjunto da obra, anunciado em 13/05/2003.
14º Prêmio de Literatura Latinoamericana e
Caribe Juan Rulfo, concedido durante a
Feira Internacional do Livro de Guadalajara - México, em 2003.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
João Ubaldo Ribeiro
Biografia
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Em 1947 inicia seus estudos com um professor particular. Seu pai, professor e político, segundo o biografado, não suportava ter um filho analfabeto em casa. Já alfabetizado, em 1948 ingressa no Instituto Ipiranga. A partir daí permaneceria horas trancado na biblioteca de sua casa devorando livros infantis, sobretudo os de Monteiro Lobato. Forçado por seu austero pai, iria se dedicar com afinco aos estudos, procurando ser sempre o primeiro da classe.
Principais Obras:
Romances:
Setembro não tem sentido - 1968
Sargento Getúlio - 1971
Vila Real - 1979
Viva o povo brasileiro - 1984
O sorriso do lagarto - 1989
O feitiço da Ilha do Pavão - 1997
A casa dos Budas ditosos - 1999
Miséria e grandeza do amor de Benedita (primeiro e-book — livro virtual — lançado no Brasil) - 2000
Diário do Farol - 2002
Miséria e grandeza do amor de Benedita, Dom Quixote - Portugal - 2003
Diário do Farol - Dom Quixote - Portugal - coleção "Grandes Autores de Língua Portuguesa" - 2003
Contos:
Vencecavalo e o outro povo - 1974
Livro de histórias - 1981 (reeditado em 1991, incluindo os contos "Patrocinando a arte" e "O estouro da boiada", sob o título de "Já podeis da pátria filhos").
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Carlos Heitor Cony
Principais Obras
Contos: Crônica:
* Babilônia! Babilônia * Da arte de falar mal
* O Burguês e o Crime * Eu, aos pedaços
* Quinze anos * O ato e o fato
* Sobre todas as coisas * O harém das bananeiras
* O tudo e o nada
Romance: Cine-Romance:
* A casa do poeta trágico * Paranóia: A noite do massacre
* A Morte e A Vida * A Noite do Massacre
* Matéria de memória
* O adiantado da hora
* Romance sem palavras
Ganhou os seguintes prêmios:
Manuel Antônio de Almeida (em 1956 e 1957)
Jabuti (em 1996, 1998 e 2000)
Livro do Ano (em 1996 e 1998 e 2000)
Prêmio Nacional Nestlé (em 1997)
Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de obra, em 1996
Manuel Antônio de Almeida (em 1956 e 1957)
Jabuti (em 1996, 1998 e 2000)
Livro do Ano (em 1996 e 1998 e 2000)
Prêmio Nacional Nestlé (em 1997)
Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de obra, em 1996
| Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926, fez humanidades e curso de filosofia no Seminário de São José. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manuel Antônio de Almeida (em 1957 e 1958) com os romances “A Verdade de Cada Dia” e “Tijolo de Segurança”. Cony trabalha na imprensa desde 1952, inicialmente no Jornal do Brasil, mais tarde no Correio da Manhã, do qual foi redator, cronista e editor. Depois de várias prisões políticas durante a ditadura militar e de um período no exterior, entrou para o grupo Manchete, no qual lançou a revista Ele e Ela e dirigiu as revistas Desfile e Fatos&Fotos. Atualmente, é colunista da Folha de S.Paulo, comentarista da rádio CBN. Como diretor da teledramaturgia da Rede Manchete, apresentou os projetos e as sinopses das novelas “A Marquesa de Santos”, “Dona Beija” e “Kananga do Japão”. Em 1998, o governo francês, no Salão do Livro, em Paris, condecorou-o com a L'Ordre des Arts et des Lettres. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em março de 2000. “O Ventre” romance de estréia de Cony fez em 2008 cinquenta anos. |
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